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Para você me conhecer um pouco mais, conto que sou nascido em 20 de junho de 1966, em uma família humilde, de Nova Venécia, interior do Espírito Santo – cidade de raízes italianas, relevo montanhoso, muito quente, entre novembro e março; período de muitas chuvas. Essa paisagem embalou minha primeira infância, mas, aos cinco anos, com meus pais, fui morar no bairro Cristovão Colombo, em Vila Velha.
Meu pai era motorista de ônibus, minha mãe dona de casa, semianalfabeta. Cuidaram de seis filhos, sendo eu o mais novo. Desde cedo, nos ensinando valores do trabalho, da união, da solidariedade e da fé em Deus. Somos católicos. E sempre que podemos nos reunimos. De todos, a saudade que tenho no coração é a da minha mãe – já falecida. Ela sempre foi minha grande referência e esteio.
Em 1992, passei em primeiro lugar no concurso para delegado de Polícia Civil. Fui delegado de Delitos de Trânsito por mais de dez anos; assumi, depois, a direção-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES). Fui, também, nomeado Corregedor-Geral do Estado na Secretaria de Estado de Controle e Transparência (SECONT/ES).
Hoje, sou casado com Rodrigo Grobério e pai do Gabriel e da Mariana, duas crianças lindas, que são a razão da minha vida. A minha maior emoção foi a da realização da paternidade. Um sonho que Deus me concedeu a graça de realizar.
Amo ser professor de Direito na Universidade Vila Velha, onde me formei. Sou pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal e especialista em Impactos da Violência na Escola pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Ao longo dessa trajetória de estudos, de aulas, de exercício profissional, sobretudo, por atender muitas ocorrências de trânsito com mortes, tornei-me palestrante e ativista humanitário, visando salvar vidas.
Acredito e prego que podemos ter um trânsito mais humano e a partir desse aprendizado uma vida melhor. Quem respeita o trânsito, essencialmente, preza o direito das demais pessoas. Entende que é possível conviver sem invadir o espaço do outro, interagindo e sendo gentil, ou seja, vivendo melhor.
Também, todos devemos pensar que a morte no trânsito é muito dolorosa, não permite despedidas. Quando perdemos alguém da nossa família em um acidente, acontece, também, uma morte simbólica. Casamentos são desfeitos, filhos ficam perdidos, sem estudar, desistindo de vínculos com amigos ou de propósitos profissionais. A família fica desmantelada. Isso vem em consequência de sentimentos confusos: de sentir a culpa, ou de culpar alguém.
Ser solidário à dor das vítimas de trânsito e de suas famílias me fez crescer e querer agir pelo bem da comunidade. Sugeri e foi instituído, no Espírito Santo, por lei (9.689/2011), o primeiro domingo de agosto como o Dia Estadual em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito. Todo ano, celebramos a Missa em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, no Convento da Penha, em Vila Velha. Esse é o ponto alto das campanhas em favor de um trânsito mais humano e pela preservação da vida.
Enfim, tudo isso me trouxe ao Senado Federal. Ao fazer palestras sobre essa questão do trânsito, os capixabas foram me conhecendo mais e participei de muitas entrevistas, sendo uma fonte para jornalistas. Meu trabalho ganhou visibilidade.
Assim, em 2018, fui eleito senador, com 1.117.036 votos, tendo por compromissos lutar contra a corrupção, pelo fim da impunidade, pela preservação de vidas no trânsito, por inclusão social e contra toda forma de discriminação.
Todos os dias, agradeço a confiança do povo capixaba, a Deus por todas as bênçãos que tenho recebido e trabalho para honrar tudo isso, sabendo das grandes responsabilidades para com o meu estado e para com o meu país. Gosto de dizer, como está escrito no hino nacional: “verás que um filho teu não foge à luta”.
Saiba mais sobre o mandato na minha página do Senado Federal.