O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentou um projeto de lei complementar para proibir que o cargo de suplente de senador seja ocupado por cônjuge, companheiro e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, do candidato titular. Na prática, a proposta prevê a vedação ao nepotismo entre o candidato titular ao Senado e seus respectivos suplentes.
Na última semana, a mídia repercutiu caso de senador que se colocou em situação constrangedora durante ação da Polícia Federal, que investigava desvio de verba destinada ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. E ocorre que, com a licença requerida pelo titular, poderá substituí-lo temporariamente o seu filho, parente de primeiro grau e primeiro suplente do mandato.
“Tal fato provocou a saudável e justa indignação da sociedade brasileira, que não mais aceita conviver com o nepotismo, a corrupção e outros vícios que deslustram a atividade política. É preciso pôr um fim a essa situação esdrúxula e contrária aos ideais republicanos, que permite aos parentes consanguíneos ou afins do candidato titular ao Senado serem seus suplentes”, afirma Contarato.